Leialti minimalista.

sábado, 28 de junho de 2008

Felicidade[?] congelada.

E pensar que um dia criticamos as pessoas que tatuavam o nome de seus namorados em suas pernas, braços e seios. A ridicularidade que é ter que fazer uma cirurgia a laser para retirar cada letra que queima na pele. Queria eu que queimassem todos aqueles álbuns de retratos, todas aquelas fotografias em que eu não pareço estar assim tão só. Não me leve a mal, querida, eu daria toda essa insignificância que nós temos por existência, todo o espaço-tempo, para viver todos aqueles momentos só uma vez, assim não transformaria o seu sorriso nessas lágrimas que escorrem no meu rosto e borram a sua maquiagem. Daria tudo para viver cada momento só uma vez, e o seu sorriso nunca seria um sorriso de deboche. E dessa dor, amor, não me desfaço, porque tenho medo de só me ter assim tão só, tenho medo de nunca te ter mais nos meus braços.


Versão versada [original]

Não tenho seu nome tatuado no meu corpo
Mas cicatrizes, amor, você me deixou
Num álbum de retratos,
Fotografias em que eu não pareço estar assim tão só

E eu daria todo o espaço-tempo
Para viver cada momento só uma vez
Pra não transformar o seu sorriso
Numa lágrima que escorre no meu rosto

Dessa dor, amor, não me desfaço
Que eu tenho medo de só me ter assim tão só
Tenho medo de nunca te ter mais nos meus braços.

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