Nos que tais de dias mais ingênuos (e mais felizes), escrevi eu qualquer coisa sobre musas inspiradoras que dormem quando lhes é conveniente, algo de concedido por uma noite, mera vontade de escrever, algum pouco conhecimento geral sobre cultura grega e uma amiga de muitos sorrisos e muito sono.
Idos os tempos, a amiga e um pouco da ingenuidade volto para me desculpar por algumas apropriações indevidas a todas as partes que possam ter se ofendido, a Calíope, suas irmãs, um velho amor e um pedaço de mim. As musas não estão relacionadas a inspiração, mas a memória. O eu de hoje não mais cobraria da musa aquilo que era dever da noite (a essa não preciso me desculpar, pois volta sempre), talvez pedisse a ela um pouco das idéias e acontecimentos partilhados durante o dia, que me recontasse-os para que eu pudesse, depois do esquecimento, recontá-los valendo-me mais de verossimilhança, do milhão de coisas que há de mais interesse que a verdade, esta é gratuita e ao alcance de todos, a recordação só aos que dormem ao lado da musa.
A noite está lá fora e sei que volta amanhã, os sorrisos quisera eu...
Leialti minimalista.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
NU!
...nossa!
...
adorei isso..
mto bem escrito..
o finla eh lindo..
"A noite está lá fora e sei que volta amanhã, os sorrisos quisera eu... " mto pefeito..
Postar um comentário