Leialti minimalista.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Once again with my inspiring muse I lay.

With all this talking about desconstruction and trivialization of art, it's easy to become a frustrated artist. If anything can be observed from such an angle that makes it something worth appreciating and causes feelings, whatever feelings they may be, be they beautiful, tragic, sadistic or naive, but be them feelings which you feel crawling under your skin, anything can be represented in such a way that makes it worth appreciating, it doesn't matter if the word is written, spoken, drawed, coloured, gesticulated, that it express itself in such a way that it may be heard from the ears, from the eyes or that crawls under the skin.

But I can only see the poetry. The poetry of an old man that only hears when it is convenient or from the child that speaks the incovenient which will be conveniently ignored. And conveniently my inspiration disappears when I need her to represent whatsoever may be, that seems to me so worthy of representation, but all I can represent is my pathetic image in a bedroom, sitting in the front of a computer, the screen is clean, the bed occupied, the sheets covering my inspirating muse, the last time I called her she was conveniently sleeping. Shall I wake her like an incovenient child or lay with her and wait for her smile tomorrow or at least in my failed poet's dreams?

Mais uma noite me deito com a musa inspiradora.

Com toda essa história de descontrução e banalização da arte é muito fácil se tornar um artista frustrado. Se toda e qualquer coisa pode ser observada de um ângulo tal que a torna algo digno de apreciação e suscita os sentimentos vários, sejam eles quais forem, sejam belos, trágicos, sádicos ou ingênuos, mas que sejam sentimentos sentidos que se sente revirando debaixo da pele, toda e qualquer coisa pode ser representada de uma forma tal que a torne digna de apreciação, não importa se na palavra escrita, falada, desenhada, colorida, gesticulada, que se expressa de alguma forma e que se faz ouvir pelos ouvidos, pelos olhos ou que revira debaixo da pele.

Mas eu só consigo ver a poesia. A poesia de um velho que só escuta quando lhe é conveniente ou da criança que diz o incoveniente que será convenientemente ignorado. E convenientemente a minha inspiração desaparece quando dela preciso para representar o que quer que seja, que me parece tão digno de representação, mas tudo o que posso representar é a minha figura patética em um quarto, sentada na frente de um computador, a tela em branco, a cama ocupada, as cobertas cobrem a minha musa inspiradora, da última vez que a chamei ela estava convenientemente dormindo. Devo eu acordá-la como uma criança incoveniente ou me deitar com ela e esperar que me sorria no dia de amanhã ou ao menos nos meus sonhos de poeta fracassado?

Perspectiva.

Quando chove, as pessoas se escondem. Elas têm papéis importantes, coloridos, numerados, preenchidos por letras, papeis que não podem molhar. Mesmo quando essas pessoas não estão carregando esses papéis, elas se escondem, elas se acostumaram a esconder-se da chuva, elas têm mil motivos.

- Não! A gente vai ficar doente!
- Deixa de ser boba, parece coisa de avó. Vem, a piscina tá gostosa.
- Não!
- Ai, você está muito chata!
- Chata? Eu estou chata por que não quero nadar com você na chuva?
- É, porque não entra debaixo da chuva, não sai no frio da madrugada, não come doce com as mãos, não pode fazer nada, porque tudo deixa doente ou dá trabalho ou qualquer desculpa.
- ...
- Tem sido um saco, sabia? Eu gostava mais quando você apenas não se importava com esse tipo de coisa.
- Mas é verdade, você sabe que eu não posso ficar doente, eu tenho que traba(Ah, não me venha com esse papo de trabalho, que droga! para que você trabalha, se não pode viver?)... Desculp(Desculpar o quê? Peça desculpa para você mesma)...

E contemplativos permaneceram, ele na piscina e ela de dentro de casa. Então sorriu, tirou sua roupa, se despiu do adulto responsável que havia resolvido representar, e entrou na água preocupando-se apenas com questões como quem consegue dar mais voltas na piscina, sem sair debaixo da água.

No outro dia acordou espirrando. Poderia até ter ficado nervosa e gritar com ele, mas ele lhe fez chá quente para tomar no café da manhã. O chá não ia realmente fazer com que ela melhorasse, mas ele poderia ser servido por mil outros motivos e vários deles valeriam o seu silêncio e alguns até o seu sorriso.

:D

Ao se tocarem, algumas pessoas preferem não dizer nada, porque algumas coisas não fazem nenhum sentido ao serem ditas, apenas ao serem feitas. Algumas pessoas preferem dizer "sim", "não", "mais pra lá", "mais rápido", "está machucando" com o corpo. Às vezes algumas mensagens não são compreendidas, então essas pessoas precisam se fazer entender e isso exige do corpo delas. Fatiga. Não necessariamente de um jeito ruim. O corpo pode se fatigar de um jeito que busca conhecer a si mesmo, e depois, o descanso não é algo que se busca, mas uma recompensa por ter trabalhado o corpo. E em uma cama o corpo de dois homens havia acabado de se comunicar intensamente, buscando compreender a si mesmo e ao outro. E o calor agora não era mais incômodo, pois havia sido recebida a recompensa do conforto.

De qualquer forma, é de conhecimento geral que quando se fica por muito tempo calado, principalmente se esse tempo transcorre na presença de outra pessoa também em silêncio, a primeira coisa que se diz exige um esforço enorme, tanto físico quanto psicológico. A voz encontra dificuldades, as impurezas que se acumulam nos canais que o ar percorre para tomar forma e uma brecha para se infiltrar no silêncio constituído de respiração e outros sons. Se essa manifestação for algo inesperado, a outra pessoa também costuma encontrar muita dificuldade para falar.

- Por qu.. - Essa foi a primeira manifestação, tanto a palavra quanto o silêncio que a sucedeu pareciam incompletos.
-
- ...
- Hm? - Quando o segundo homem percebeu que a frase nunca seria dita, se ele não clamasse por ele, reuniu o seu fôlego para gemer, que era o mais próximo que podia fazer de um "o que você ia dizer?" ou coisa que o valha.
- Por que você nã.. -
- ...
- ...
- Não?
- Hã?
- Por que eu não...?
- Deixa pra lá...
- Por que eu não o quê?
- ...
- Hein!?
- Por que você nunca disse que me ama?
- * - Diferente do vazio ou do silêncio, nesse momento foi expressado que a pergunta foi ouvida e que a reposta existe, mas provavelmente não vai ser dita.
- ...
- ...
- Hm?
- É por que é o tipo de coisa que não vale a pena dizer..
- !! - Esse um momento que não é o vazio, nem o silêncio, mas um momento em que a mensagem foi ouvida e que ela é alarmante.
- Calma! Não é que eu não ame, mas se eu dissesse, faria alguma diferença?
- ?? - Nesse momento a mensagem foi recebida, mas precisa de complemento.
- Se eu dissesse que te amo faria você se sentir mais amado?
- ??
- É que dizer "eu te amo" não é verdadeiro (!!), eu amo, mas dizer não muda isso, nem faz você sentir isso de um jeito diferente ( ). Olha só, algumas coisas só fazem sentido se você as fizer, e toda vez que você se sente amado é muito mais verdadeiro do que qualquer vez que eu pudesse dizer eu te amo (??). É como se eu dissesse toda vez que retribuo o seu sorriso, te abraço, beijo, olho, seguro... (...) eu só tenho que te fazer se sentir amado.
- =)
-
-
- :D

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Não quero mais sonhar.

Como pode ser alguém realista e romântico? Me ensinaram que para sempre só dura até acabar e a idade não permite não acreditar em para sempre que não seja eterno, mas só dura até acabar. Alguém me puxe para o lado do aqui ou do aí, que seja o azul, o cinzento e a solidão ou que seja o amor eterno que não se torna abandono e posteriormente cicatriz e que ainda assim não deixa de ser amor. E eu sei que o amor é uma coisa boa, mas viver é melhor que sonhar.

Despertem-me do sono e me façam viver em um mundo que é melhor do que este, a eternidade não funciona para o sim ou para o não. Mas o fazer é do momento e o momento permite escolha e essa escolha pode ser o para sempre de agora e agora pode ser para sempre. Por que ser realista ou romântico quando se pode apenas ser? Alguém me faça ser.

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Coisa rápida correndo só para lembrar que eu acredito em amor eterno de cócoras.

sábado, 13 de setembro de 2008

Controle

Algumas pessoas sofrem mais que as outras, por isso, em relações, há um lado do elo que é mais forte. Há um par de ombros que se molha mais. E os ombros dele eram os ombros molhados, e ela era a garota em seus braços. E ele a levou para ver flores.
- Por que não me deu flores, em vez de me trazer aqui tão longe?
- E era necessário, se posso apenas te trazer aqui para que veja as flores?
- Porque é mais fácil...
- E mais egoísta e compulsivo.
- Tirar a flor? Que diferença vai fazer?
- Tirar algo de seu lugar para apreciar, apenas, e depois jogar fora, ou ainda pior, guardar algo que de nada valerá e nenhum uso terá, apenas por compulsão.
- ...
- Pode guardar apenas a imagem delas em sua mente e se lembrar de como são belas...
- Hm... obrigado.
O lado forte do elo realiza todo o trabalho para que não se rompa. O lado fraco do elo apenas existe, esse é o contrato que estabeleceram quando se uniram. Mas a verdade é que o o lado forte também precisa de ombros para molhar. E quando a garota se vai, o garoto se senta e aprecia as flores. Ele gosta muito delas. Eventualmente arranca uma para si, se odeia por isso, mas precisa dos ombros de alguém.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

A corda acabou com o mundo do equilibrista.

Esta é uma história sobre um pássaro que só encontrou prazer ao deixar de voar, um equilibrista que encontrou sua desgraça por nunca ter caído e sobre uma garota que aprendeu sobre o prazer, sobre a desgraça, sobre a vida e sobre a poesia.

Era o dia da partida do circo, mas havia um espetáculo extra, normalmente ele começaria às 20h, mas o sol ainda se espreguiçava, quando uma multidão se juntou para ver o equilibrista executando pela última vez o seu número. Era um fato conhecido que o número do equilibrista suscitava muitos suspiros do público, sua eloqüência era incrível, embora andasse com uma segurança tal qual a certeza que se tem de que algo jogado para cima eventualmente desce, conseguia convencer o público de que estava prestes a cair e das bocas cobertas pelas mãos ouvia-se os suspiros. Dessa vez, no entanto, não dava nenhum indício de que cairia, e as pessoas suspiravam lágrimas convulsivas. Os palhaços choravam e não havia uma maquiagem a ser borrada, porque era manhã, e no alto o equilibrista estava em sua corda habitual, pendendo pelo pescoço. E a garota, que viera contar ao equilibrista que o pássaro mais uma vez poderia voar, e contar aquilo que ele não percebera, contar do seu sorriso, contar do seu amor e de como o teria em seus bra... a garota nada pode fazer, senão se juntar à suspiração coletiva. E ela o fez.

E ela o fez, se juntou a suspiração coletiva, quando o equilibrista subiu na corda. Ele andava com uma segurança tal qual a certeza que se tem de que algo jogado para cima eventualmente desce, mas conseguia convencê-la de que estava prestes a cair e dos braços estendidos em direção ao equilibrista ouvia-se os suspiros. E ele, ao ver os braços estendidos suspirou para si. E ao acabar o seu número convidou a garota para passear, andou equilibrando-se nos meio-fios, bancos, em tudo o que havia para se equilibrar e, no entanto, o sorriso da garota o desequilibrava. Ele por muitas vezes fingiu a queda, mas conquistara a confiança da garota e essa não mais lhe estendeu os braços, apenas sorrisos. O equilibrista subiu em uma árvore, queria que a garota lhe estendesse os braços, mas tudo o que ela fez foi cobrir a boca, quando ele lhe mostrou o pássaro que havia encontrado abandonado e machucado na árvore. A garota levou o pássaro para casa e passou a dedicar a ele o seu afeto todos os dias.

E todos os dias dedicou a ele o seu afeto, sorriu os sorrisos, sorriu as palavras que não disse, sorriu os braços que não estendeu, e sorriu o amor que sentiu. O equilibrista se desequilibrava com o sorriso apenas como sorriso, se ao menos soubesse de todos os outros afetos disfarçados de sorriso, teria ele com certeza ido ao chão antes de executar o seu último número. A garota sorria também a consciência de que a corda era o mundo do equilibrista, que ele a deixaria para ir arrancar os suspiros de garotas outras e passear com elas, e se equilibrar nos meio-fios e bancos delas, e não o culpava, nada é culpa de ninguém, afinal, as coisas apenas acontecem. E aconteceria do equilibrista ir embora. E ela acontecia de estar sofrendo, sorria também o sofrimento, que era para não desequilibrar o equilibrista que zelava por ela. Ela esperaria por ele, quando ele voltasse na próxima temporada talvez pudesse compreender o seus sorrisos.

Quando voltasse na próxima temporada, talvez ele pudesse compreender os seus sorrisos, então ela esperaria por ele. E decidiu não lhe contar nada sobre o equilibrista, porque o seu sofrimento poderia causar vertigens. Como poderia o pássaro voar, se sentisse vertigem. Ela sorriu então a consciência de que o céu era o mundo do pássaro e que ele havia de voar, talvez, até o seu último número. E estendeus as mãos para que o pássaro pudesse voar. Ele não voou.

Talvez o céu fosse o mundo do pássaro porque não havia ninguém para lhe receber de braços estendidos no chão.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Sorvete... dessa vez sem chá.

O gato pisava nas telhas e miava, era hora de acordar. A janela e a porta do quarto ficavam fechadas e por anos o leite do gato foi servido logo que o sol nascia, era o horário de acordar para se arrumar para a faculdade, e, todos os dias, sem exceção, o leite do gato era servido nesse horário, havia um bilhete na porta com o desenho de um gato bebendo leite no canudinho, para que não se esquecessem do leite. Eventualmente eles se formaram e passaram a não precisar mais de acordar para ir à faculdade, mas o sol continuou nascendo todos os dias e o gato reclamou o seu leite, nos primeiros dias pulando na cama, então fecharam a porta. O gato passou a entrar pela janela, fecharam-na também. O gato passou a subir no telhado, fazia barulho suficiente para acordar os seus... amigos. Isso porque o gato pertencia apenas a si mesmo, chegara em um dia em que o sol nascera, como todos os outros, e nunca foi embora. Em troca do leite, oferecia sua presença.

E como em todos os outros os dias em que o sol nascera, ela acordou primeiro, mas não se levantou, porque segurava a sua mão. Entretanto, na noite anterior, ela não dormiu segurando a sua mão, diferente de todas as noites em que a lua subira, isso por um motivo simples: ela nem sequer dormiu com ele, no dia anterior, eles tiveram uma discussão feia, diferente de todos os dias em que o sol nascera e a lua subira.

- Bom dia, flor do dia. Hã, me desculpe por ontem.
- Bom... hã, eu preciso te contar uma coisa.
- Hum... passas ao rum ou morango? - aquelas eram as opções de café da manhã do dia, que, como em todos os dias em que o sol nascera, era sorvete.
- Hã... passas... é que...
- Hum?
- Eu...
- ... aqui, toma. - E entregou a ela a xícara. Uma bola e meia de sorvete. Se ela tomasse apenas uma, não seria suficiente, mas se tomasse duas o sabor final não seria tão bom quanto o restante. Uma e meia. E depois era a vez do gato receber o seu café (que era leite) da manhã.
- Eu...t...fraí...ntem - Seria, se a garota não tivesse acabado de roubar o turno do gato derramando o seu café (que era sorvete) da manhã e não estivesse chorando copiosamente e tremendo de uma maneira extremamente preocupante. O garoto teria pedido que ela repetisse, ela costumava pedir sempre, mas sabia que algumas coisas não deveriam ser repetidas.
- Olha só, se eu fosse muito cretino, poderia dizer que não adianta chorar sobre o sorvete derramado, mas, para a sorte de todos nós, eu não sou... Passas ao rum ou morango?
- ...Pára!É...sério.
- Eu também estou falando sério. Passas ao rum ou morango?
- Porquevocêtáfazendoissocomigo!?
- Porque é hora de tomar o café que é sorvete da manhã... o que você esperava que eu fizesse?
- ...
- Que eu te negasse o café que é sorvete da manhã só porque ontem você saiu e entregou o seu cor...
- PÁRA!
- ...para alguém que nem sabe que você prefere passas ao rum à morango...
- PÁRA! - E enfiou as unhas nos braços dele.
- ...só porque eu fui um babaca... iff (o garoto se esforçava nitidamente para não demonstrar que sentia dor)... eu não posso deixar de te servir o café que é sorvete da manhã só por causa disso, porque isso é transformar o efeito na causa.
- Hã? - E afrouxou os braços.
- Se eu nunca tivesse sido um babaca, se eu nunca tivesse te traído sendo um babaca, você não teria feito nada ontem. - E a garota chorava lágrimas para afogar todos na cozinha. E parecia querer ser engolida pelo chão. E desmoronou como se fosse o mundo ao som das sete trombetas do apocalipse. E se arrependeu como se estivesse errada. E estava. - Não posso... não posso transformar o efeito em causa.
E permaneceram os dois, afogados nas palavras que brotavam dos olhos e nas lágrimas que brotavam das bocas. Engolidos um pelo outro. E arrependidos como se não pudessem estar errados... nunca.
- Passas ao rum ou morango? Eu já disse o quanto acho o seu sorriso bonito na luz da manhã? - E desenhou com o sorvete de morango um sorriso no rosto manchado de lágrimas.

O gato não voltou por três dias, mas, quando voltou, encontrou três vasilhas com leite no lugar habitual.

Pertenciam cada qual apenas a si mesmos, por isso tinham de cuidar uns dos outros em todos os dias em que o sol nascia. E em troca, poderiam oferecer para sempre a sua presença.

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Ai, que obsessão maluca.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Você pode me chamar de realista, mas eu não sou o único.

Você pode me chamar de sonhador, mas a verdade é que tudo poderia ser melhor. O que determina um fato? Nossa consciência de que ele aconteceu? Mas nossa memória é falha e quem garante que as coisas que se desenvolveram ocorreram como lembramos e não de outras maneiras? E se ocorreram de todas as maneiras possíveis em vários planos dimensionais existentes e a nossa consciência é estática ou se move entre as realidades próximas seguindo uma equação que determina as possíveis realidades em que se pode transitar, de forma que não percebamos a transição e a nossa memória nunca seja traída de maneiras óbvias? Assim sendo, o número de possíveis realidades é uma grandeza incontável, uma realidade a mais para cada milímetro de movimento, uma diferença sutil constrói toda uma realidade. E mesmo que a perfeição não seja dos homens, há uma realidade, apenas uma dentre todas as quase infinitas realidades, em que todos as ações são tomadas visando o bem coletivo, as sutilezas constroem a estrutura de uma realidade em que todos os homens dividem o mundo, e nessa realidade você me chamaria de realista.

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You may say that I'm a realist, but I'm not the only one.

You may say that I'm a dreamer, but the truth is that everything could be better. What determines a fact? Our conscience of it? But our memory is failable and who could assure that things happened as we remind them and not in another ways? And if they happened in all the possible ways in many existent different dimensions and our conscience is static or if it moves between the realities applying to an equation that settles which are the transitory realities in which our memories wouldn't be obviously betrayed so we wouldn't notice the transition. And so the number of possible realities would be uncountable, one reality for every slightly difference of movement, a subtle difference constructing an entire reality. And even that perfection doesn't belong to man, there is a reality, only one among all the almost infinite realities, in which all the actions are taken in favor of the colletive, the subtle actions constructing the structure of a reality in which all men share the world, and in this reality you would call me of realist.

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