Leialti minimalista.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Você pode me chamar de realista, mas eu não sou o único.

Você pode me chamar de sonhador, mas a verdade é que tudo poderia ser melhor. O que determina um fato? Nossa consciência de que ele aconteceu? Mas nossa memória é falha e quem garante que as coisas que se desenvolveram ocorreram como lembramos e não de outras maneiras? E se ocorreram de todas as maneiras possíveis em vários planos dimensionais existentes e a nossa consciência é estática ou se move entre as realidades próximas seguindo uma equação que determina as possíveis realidades em que se pode transitar, de forma que não percebamos a transição e a nossa memória nunca seja traída de maneiras óbvias? Assim sendo, o número de possíveis realidades é uma grandeza incontável, uma realidade a mais para cada milímetro de movimento, uma diferença sutil constrói toda uma realidade. E mesmo que a perfeição não seja dos homens, há uma realidade, apenas uma dentre todas as quase infinitas realidades, em que todos as ações são tomadas visando o bem coletivo, as sutilezas constroem a estrutura de uma realidade em que todos os homens dividem o mundo, e nessa realidade você me chamaria de realista.

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You may say that I'm a realist, but I'm not the only one.

You may say that I'm a dreamer, but the truth is that everything could be better. What determines a fact? Our conscience of it? But our memory is failable and who could assure that things happened as we remind them and not in another ways? And if they happened in all the possible ways in many existent different dimensions and our conscience is static or if it moves between the realities applying to an equation that settles which are the transitory realities in which our memories wouldn't be obviously betrayed so we wouldn't notice the transition. And so the number of possible realities would be uncountable, one reality for every slightly difference of movement, a subtle difference constructing an entire reality. And even that perfection doesn't belong to man, there is a reality, only one among all the almost infinite realities, in which all the actions are taken in favor of the colletive, the subtle actions constructing the structure of a reality in which all men share the world, and in this reality you would call me of realist.

2 comentários:

Carola Vaz disse...

gostei bem muito desse, yuyu

Raul Corrêa disse...

Muito bom. Faz-me lembrar o final de semana. E é por isso que estou indo pra física, baby.

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